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8/1: CPI tem “fortes condições” para indiciar Bolsonaro, diz Eliziane


A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, afirmou, nesta quinta-feira (17/8), que já existem “fortes condições” de pedir o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao fim do colegiado.


A declaração foi dada após a primeira etapa da oitiva de Walter Delgatti Neto, o hacker da “Vaza Jato”, nesta manhã. Em seu depoimento, Delgatti fez uma série de acusações contra Bolsonaro e apontou o ex-presidente como mandante de diversos atos ilícitos.


Segundo Eliziane, a comissão deve pedir quebras de sigilo e documentos a órgãos de fiscalização, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), para buscar possíveis elementos que provem a suposta participação do ex-presidente ao planejamento de atos golpistas.


A expectativa, segundo Eliziane, é que a CPMI tenha uma sessão deliberativa na próxima semana para votar os requerimentos de quebra de sigilo. A data deve ser acordada com o presidente do colegiado, Arthur Maia (União-BA).


“De fato, hoje é um dia marcante do ponto de vista dos trabalhos da CPMI e que, não há dúvida nenhuma, traz desdobramentos, com a apresentação de novos requerimentos”, afirmou a relatora.

Entenda

À CPMI Delgatti afirmou que Bolsonaro pediu para ele criar um “código-fonte fake” e simular falhas em uma urna eletrônica. A ação seria feita durante um ato em 7 de setembro, no ano passado.


O hacker também afirmou que Bolsonaro ofereceu um indulto caso Delgatti fosse incriminado pelo crime. Além disso, o ex-presidente teria mencionado um grampo contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que estaria sob posse do governo. Bolsonaro também teria pedido que Delgatti assumisse a autoria do grampo.

A oitiva na CPMI ocorre um dia após o depoimento de Delgatti à Polícia Federal (PF). O hacker é investigado pela suposta inserção de dados falsos sobre o ministro Alexandre de Moraes, do STF, no Banco Nacional de Mandados de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Fonte: Metropóles

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