O senador Weverton Rocha (PDT-MA) anunciou, nesta terça-feira (14), a decisão da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) de incluir 16 municípios maranhenses na região do semiárido. O parlamentar participou diretamente das negociações junto ao ministro do Desenvolvimento Social, Waldez Goes para a inclusão de municípios maranhenses no decreto que reconheceu novas áreas de semiárido.
Água Doce do Maranhão, Araioeses, Barão do Guajaú, Brejo, Buriti Bravo, Caxias, Magalhães Almeida, Matões, Milagres do Maranhão, Parnarama, Santa Quitéria do Maranhão, Santana do Maranhão, São Bernardo, São Francisco do Maranhão, Timon e Tutóia agora fazem parte do semiárido.
“Conversei com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, e falei sobre a importância dessa inclusão. Apresentei um projeto aqui no Senado que inclui 44 municípios do Maranhão na região do semiárido. A luta continua para incluir as outras cidades”, declarou Weverton.
De acordo com o senador, o PL 2492/2019 entende que a inclusão dos municípios na área de atuação da Sudene contribuirá para corrigir um equívoco histórico que excluiu durante anos o Maranhão de políticas públicas voltadas ao semiárido, como combate à desertificação, recuperação de áreas degradadas, convivência com a seca e geração de emprego e renda, o que deixou 1,3 milhão de pessoas desassistidas.
Pela proposta de Weverton, serão incluídos também na área de atuação da Sudene os municípios de Afonso Cunha, Aldeias Altas, Anapurus, Barreirinhas, Belágua, Benedito Leite, Buriti, Chapadinha, Codó, Coelho Neto, Colinas, Duque Bacelar, Humberto de Campos, Lagoa do Mato, Loreto, e Mata Roma.
E ainda os municípios de Morros, Nina Rodrigues, Paraibano, Passagem França, Paulino Neves, Primeira Cruz, Santa Amaro do Maranhão, São Benedito do Rio Preto, São João do Sóter, São João dos Patos, Sucupira do Riachão, Timbiras, Urbano Santos e Vargem Grande.
O semiárido
O semiárido brasileiro abrange uma área de 982,5 mil quilômetros quadrados e constitui uma das três grandes áreas semiáridas da América do Sul, em que predominam combinações de temperaturas médias anuais muito elevadas, entre 23º e 27º centígrados, evaporação de 2.000 milímetros ao ano, insolação média anual de 2.800 horas e regime pluviométrico irregular, com níveis mal distribuídos que variam entre 300 mm e 800 mm anuais. A umidade relativa do ar, em média, fica em torno de 50%, o que faz essa região sempre apresentar balanço hídrico negativo, em boa parte dos anos, observa Weverton na justificativa do projeto.
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