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Desvio de verbas e abandono escolar no Maranhão: Alunos de São Benedito do Rio Preto sofrem com falta de transporte e estrutura

  • Foto do escritor: Pra Começo de Conversa
    Pra Começo de Conversa
  • 4 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Em São Benedito do Rio Preto, cidade do interior do Maranhão, alunos enfrentam condições precárias para frequentar a escola, incluindo transporte insuficiente e falta de manutenção nas instalações. Investigações revelam que R$ 13 milhões destinados à educação foram desviados, sendo parte desse valor transferido para contas de parentes do prefeito reeleito Wallas Rocha (Republicanos) e da primeira-dama, Brenda Gabrielle Nunes da Silva.


Com uma população de pouco mais de 18 mil habitantes, o município amarga o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do país para o 1º ao 4º ano do ensino fundamental. Desde janeiro de 2023, a cidade recebeu R$ 91 milhões do Fundeb, recurso federal que deve ser integralmente destinado à educação básica, mas documentos mostram que essa verba foi redirecionada para contas de mais de 1.500 pessoas, muitas delas sem ligação com o setor educacional.


Estudantes relatam situações extremas: na escola com a pior nota no Ideb, um ônibus em estado precário é utilizado no transporte escolar; em outra, sem qualquer transporte, alunos caminham seis quilômetros para chegar à aula; e uma terceira escola apresenta um buraco no meio da sala de aula, colocando os alunos em risco.


Por lei, 70% do Fundeb deve remunerar os profissionais da educação, enquanto os 30% restantes devem cobrir despesas educacionais, como a manutenção de escolas e transporte escolar. No entanto, registros comprovam que 11 familiares do prefeito e da primeira-dama receberam esses recursos de maneira irregular, totalizando mais de R$ 317 mil. Além disso, familiares do secretário de Educação, pastor Jairo Frazão, e do vereador Irmão Valter também foram beneficiados com transferências do Fundeb.


As autoridades responsáveis — Tribunal de Contas do Estado, Controladoria-Geral da União e Ministério Público Estadual — investigam o caso para responsabilizar os envolvidos civil e criminalmente.


Com informações do Fantástico



 
 
 

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