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MARCHA DAS MARGARIDAS Lula às Margaridas: “Nossas pautas são convergentes. Nossos sonhos são iguais


Em discurso no encerramento da 7ª Marcha das Margaridas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância de medidas adotadas pelo Governo Federal para garantir autonomia econômica e inclusão produtiva das mulheres rurais, assim como ações que garantam cidadania e o fim da violência no campo.


Ele citou a retomada da reforma agrária, com pontuação diferenciada para famílias chefiadas por mulheres, o estímulo à agroecologia e os quintais produtivos, demanda antiga para segurança alimentar e nutricional, como medidas importantes para assegurar vida digna às trabalhadoras.



O presidente assinou decretos que instituem essas e outras ações e reafirmou o compromisso de reconstruir o Brasil, com prioridades para a parcela que mais precisa do Estado e atenção especial à mulher do campo. Segundo ele, a reconstrução está sendo feita com participação social e com ajuda das mãos de margaridas de todo o Brasil.


“A única razão pela qual eu voltei a ser presidente foi para provar ao Brasil e ao mundo que esse país tem condições de tratar o seu povo com respeito, que esse país tem condições de melhorar a vida de vocês, que esse país pode cuidar da saúde da criança, da saúde do trabalhador e da saúde da mulher. Eles têm que saber que filho de agricultora vai entrar na universidade e vai virar doutor. Eles têm que saber que nós queremos mudar de vida”.



Diante de ministras e ministros, parlamentares, representantes de movimentos sociais e de um grupo de aproximadamente 100 mil mulheres – segundo cálculos dos idealizadores da Marcha, o presidente afirmou que os sonhos de seu governo são os mesmos das mulheres que marcham de quatro em quatro anos e reivindicam questões como segurança alimentar e nutricional, educação e saúde de qualidade, fim da violência, inclusão digital, proteção da natureza, autonomia das mulheres e oportunidades para os filhos e filhas.


“Nossas pautas são convergentes. Nossos sonhos são iguais. Não tenham medo de reivindicar. Nós estamos aqui para atender. Se tivermos dificuldades, vamos conversar com vocês com a mesma honestidade que vocês conversam conosco”, disse o presidente apontando a busca da paz como outro ponto em comum.


AÇÕES - Antes da fala do presidente, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e os ministros do Desenvolvimento Agrário (Paulo Teixeira) e da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, listaram a série de ações que o governo federal adotou em resposta à pauta de reivindicações da Marcha das Margaridas.


Macedo entregou aos organizadores uma publicação elaborada em conjunto por vários ministérios com posicionamentos sobre as reivindicações das Margaridas, entregues previamente ao governo no dia 21 de junho.


Cida Gonçalves anunciou a instalação de um fórum nacional de políticas para as mulheres do campo, das florestas e das águas e disse que a discussão sobre as questões destinadas a esse grupo de mulheres deve ser discutida de forma permanente e não apenas no contexto da Marcha. Segundo ela, haverá também uma ouvidoria itinerante para ouvir as mulheres do campo em todas as regiões do Brasil


Paulo Teixeira anunciou as novidades do Desenvolvimento Agrário e apontou ações já adotadas até agora, como volta e fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), condições facilitadas de crédito por meio do Pronaf e outros programas.


Dentre as novidade, além da retomada da reforma agrária com facilidade para as mulheres e a criação dos quintais produtivos, o ministro anunciou R$ 100 milhões da Conab para compra de leite e R$ 300 milhões para crédito de instalação das famílias da reforma agrária.


“Nós queremos construir a autonomia econômica das mulheres rurais, mas também queremos que as mulheres assumam liderança e ocupação dos espaços públicos no nosso país”, disse o ministro.


Aristides Veras dos Santos, presidente da Contag, organizadora da Marcha, destacou o fato de o governo Lula ter tantas mulheres ministras e em outras posições de destaque. “Temos um sentimento de esperança porque o Brasil voltou, o presidente Lula voltou, as mulheres voltaram para o governo’.


Mazé Morais, coordenadora da Marcha das Margaridas, se emocionou ao falar das demandas do grupo e destacou questões como o fim da violência, saúde e educação de qualidade, direito à terra e defesa da natureza e do bem comum. “Estamos aqui e queremos ajudar a reconstruir o Brasil. Nenhum homem retrocede quando uma mulher avança”, disse.


Fonte: Planalto

Foto: Ricardo Stuckert

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