Um pacote de ações foi anunciado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na última segunda-feira (17), durante o XXXVII Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, em Goiânia (GO). Entre as medidas divulgadas, está o atendimento de todos os pedidos de expansão de equipes e serviços recebidos pelo Ministério da Saúde até o dia 15 de julho. O impacto é de R$ 415,9 milhões em 2023, com previsão de continuidade de investimento em 2024. “Estamos trabalhando na perspectiva do avanço. Saúde é investimento”, defendeu a ministra.
Os pedidos de ampliação de equipes da atenção primária, porta de entrada do SUS, foram feitos por 3.939 municípios. Como resultado, 9,5 mil novas equipes foram credenciadas. No total, estão atuando mais 2.216 novas equipes de Saúde da Família (eSF), 1.892 equipes de atenção primária, 2.876 equipes de saúde bucal, 884 equipes de saúde bucal com carga horária flexível e 353 equipes do Programa Saúde na Hora.
O atendimento realizado nas Unidades Básicas de Saúde é responsável pela prevenção, redução de doenças e continuidade do cuidado. Nesse contexto, preencher os vazios assistenciais deixados nos últimos anos é uma forma de resgatar o direito e o acesso da população brasileira à saúde.
O secretário de Atenção Primária, Nésio Fernandes, destacou a importância da ampliação. “Estamos caminhando para alcançar padrões de países desenvolvidos em termos de proporção por equipe de saúde da família e população. Cada vez mais teremos municípios com uma equipe a cada 2 mil ou 2,5 mil habitantes. Na saúde bucal já estamos vivendo a maior expansão da história do SUS”, comemorou.
A ampliação de equipes na APS é fundamental para reforçar a estrutura de atendimento e faz parte das diretrizes para fortalecer a atenção primária, assim como a retomada do Programa Mais Médicos, com mais de 15 mil novas vagas anunciadas para este ano. Dessa forma, a estratégia contempla todas as etapas do atendimento, desde o acolhimento pelas equipes multiprofissionais até o atendimento médico, principalmente nas regiões com maior vulnerabilidade onde as pessoas enfrentam dificuldades no acesso à saúde.
Fonte: Ascom/ Ministério da Saúde
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