No universo sindical tem um jargão muito usado quando as coisas empacam: tem um bode na sala. Bom, agora com o “amor” recém descoberto do governador tampão Carlos Brandão, pelas classes trabalhadoras, ele poderia usar este jargão e tirar este bode da sala, se bem que neste caso especifico é um corpo, e falar para a sociedade maranhense sobre este escândalo envolvendo propina num pagamento da Seduc, que resultou no assassinato de um “ empresário/ cobrador”, e que também envolve um conhecido vereador de São Luís, Beto Castro.
O assassinato aconteceu à luz do dia na porta do edifício Tech Office, quando todos estavam juntos: o assassino confesso, o assassinado e o vereador Beto Castro. Toda a confusão teve início quando Gibson (o assassino confesso), segundo depoimento, teria procurado o vereador, para que o mesmo usasse sua influência e ajudasse no recebimento de um contrato na Seduc no valor de R$778 mil. Gibson teria acertado uma comissão de 20% para o vereador que depois quis subir para 50%, o que não foi aceito, ainda de acordo com depoimento de Gibson.
O fato é que, o contrato, de 2014, estava dormindo na Seduc, e com uma certa influência andou. Na verdade, voou. Sendo empenhado, pago e liquidado em um dia. O resto da história todo mundo já sabe: Gibson, de acordo com o seu depoimento na Polícia, teve a sua família ameaçada por Bosco, que acabou sendo assassinado.
No meio desta história toda o grande silêncio. O corpo na sala, que tudo empaca, é o silêncio do governo do Estado, que age como se não fosse com ele e sem falar uma linha sobre o ocorrido. Como se a secretaria envolvida não fosse do Estado. Qual a explicação para este contrato ser pago desta forma relâmpago, para uma empresa que nem existe mais? Como correu tão rápido dentro da Secretaria? Na mão de quem estava este contrato? São perguntas que precisam ser respondidas, pois como diz um dito bastante conhecido: À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta". Com a palavra o governador Tampão, Carlos Brandão.
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