Na tarde desta quinta-feira (22), uma sessão solene marcou a posse de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A cerimônia, realizada no Plenário da Corte, contou com a presença de autoridades da República, convidados e familiares, restaurando assim a composição completa do Supremo, que agora conta com os 11 ministros.
Indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Flávio Dino assume a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou em 30 de setembro passado.
A solenidade foi conduzida pelo presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso. Após a execução do Hino Nacional pela Fanfarra do Primeiro Regimento da Cavalaria de Guardas, Flávio Dino foi conduzido ao Plenário pelos ministros mais antigo, Gilmar Mendes, e mais recente, Cristiano Zanin.
Ao prestar o compromisso regimental de "cumprir fielmente os deveres do cargo de ministro do Supremo, em conformidade com a Constituição e com as leis da República", Flávio Dino foi declarado empossado pelo presidente do STF. Em seguida, foi conduzido pelos dois ministros à sua cadeira no Plenário.
Em nome do colegiado, o presidente do Supremo deu as boas-vindas ao ministro empossado, destacando sua respeitabilidade e apreço pela comunidade jurídica, política e pela sociedade brasileira.
Flávio Dino, aos 55 anos de idade e natural de São Luís (MA), possui uma extensa trajetória profissional. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde também é professor desde 1993. Além disso, possui mestrado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e foi professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB) entre 2000 e 2002.
Sua carreira inclui experiências nos três Poderes da República, tanto em esfera estadual quanto federal. No Judiciário, foi juiz federal por 12 anos, período em que presidiu a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) por dois anos.
Na política, exerceu mandatos eletivos e ocupou cargos de destaque. Foi deputado federal pelo Maranhão de 2007 a 2011 e governador de seu estado a partir de 2015, sendo reeleito e permanecendo no cargo até 2022.
Posteriormente, foi eleito para o Senado Federal, onde se licenciou para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, convite feito pelo presidente Lula antes de sua nomeação para o STF.
A cerimônia de posse também contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, entre outros representantes de instituições e associações do meio jurídico e político.
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