Os projetos do Programa Universidade Aberta Intergeracional (Unabi), desenvolvidos pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema), foram o tema abordado, na manhã desta segunda-feira (28), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia. A professora Efigênia Magda, coordenadora da iniciativa, fez uma explanação sobre o Curso Educação para o Envelhecimento, cujas inscrições se encerrarão na sexta-feira (1º de setembro).
Durante o programa, apresentado pelas radialistas Maria Regina Telles e Marina Sousa, ela detalhou que 350 vagas estão sendo ofertadas para 10 municípios: São Luís, Bacabal, Balsas, Barra do Corda, Coelho Neto, Grajaú, Lago da Pedra, Pedreiras, Presidente Dutra e Zé Doca.
“Este curso de Educação para o Envelhecimento tem sido, para nós, professores da Uema, uma experiência muito importante para a compreensão e divulgação de conhecimentos relacionados à pessoa idosa”, afirmou Efigênia Magda.
A professora explicou que o curso tem o objetivo de promover atividades socioeducativas com vistas à inserção educacional, social e cultural em prol da qualidade de vida da pessoa idosa, por meio de conhecimentos que contribuam para a elevação dos níveis de saúde física, mental, social e cultural, além de promover a interação entre a comunidade acadêmica e outras gerações.
De acordo com informações da professora Efigênia Magda, podem se inscrever pessoas da comunidade, a partir de 55 anos de idade, mas com prioridade para os candidatos com 60 anos ou mais. As inscrições podem ser realizadas de forma presencial ou virtual. O Programa Unabi foi criado pela Uema, no ano de 2016, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proexae).
Além de falar sobre procedimentos para a realização das inscrições no curso, a professora Efigênia Magda abordou dois outros projetos da Uema - Canto Coral e Alfabetização e letramento - também criados para atender pessoas idosas.
Sobre a educação para o envelhecimento, a coordenadora afirmou que, com a Unabi, a Uema tem buscado ajudar as pessoas a aceitarem sua condição no decurso da vida, de forma natural, saudável e participativa, motivando-as a viver bem, aproveitando as oportunidades de realização de sonhos ainda não vividos.
“A longevidade sempre foi e ainda é a grande aspiração da humanidade que enfrenta desafios que incluem vários aspectos, entre eles questões de saúde, sociais, econômicas, psicológicas, filosóficas, bioéticas e espirituais. Considerando-se a velocidade contemporânea das mudanças do século XXI e o aumento significativo do envelhecimento percebe-se a urgência de uma educação para a velhice”, afirmou a professora Efigênia Magda.
Geratividade
Ela frisou, ainda, que cresce cada vez mais a preocupação com o ajustamento psicossocial do indivíduo e os reflexos dessa condição sobre a sociedade, criando o termo geratividade, que seria uma reação de ajustamento à estagnação da personalidade das pessoas que estão envelhecendo. Seriam as idades com etapas de conflitos e soluções que incluiriam a criatividade e produtividade para alcançar o bem-estar subjetivo e a qualidade de vida.
“A gente já sabe que a satisfação na velhice depende da capacidade de manter ou restaurar o bem-estar subjetivo justamente numa época da vida em que a pessoa está mais exposta a riscos e crises de natureza biológica, psicológica e social”, salientou a professora, que concedeu a entrevista acompanhada de Maria do Rosário Rodrigues e de Maria do Rosário Sousa, mais conhecida como Maryrô, duas ex-alunas do Curso Educação para o Envelhecimento do Programa Universidade Aberta Intergeracional.
fonte: Agência Assembleia
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