Faltando 6 dias para a votação do 2º Turno o clima está cada dia mais acirrado em todo o País. O clima de disputa saiu do campo político e chegou a todas as instâncias. Se você vai numa Igreja e o padre fala sobre igualdade de direitos, pode já esperar um exaltado gritando e ofendendo o padre, dizendo que ele defende aborto, mamadeira de piroca e entrada de homens em banheiros femininos. Se uma família homoafetiva posta uma foto, lá vem a loucura gritando que “ estão acabando com os valores familiares”. Se um Cardeal aparece com sua tradicional vestimenta vermelha, aparecem também os loucos gritando que são ‘petistas e vão acabar com a família”.
O mais louco é que todas essas ações são encabeçadas pelos adoradores de um candidato que não respeita o direito de ninguém. Que não respeita a dor das pessoas. Que não respeita quem perdeu seus entes queridos para uma pandemia da qual ele debochou.
Bolsonaro, e a grande maioria de sua legião de adoradores, pregam o ódio. Só existe terreno fértil nessa seara quando se trata de xingar e debochar das pessoas que mais necessitam de apoio. As classes menos favorecidas viraram alvo desta turba. O pior é que muitos, que são alvos do desprezo deste grupo, o defendem. É triste ver a falta de entendimento e fica pior ainda quando você pede para a pessoa explicar o porquê deste apoio. Essa explicação vem sempre com “ eu defendo a família”, “ o PT vai acabar com a vida das nossas crianças”, “ O PT vai legalizar o aborto” e por aí vai. Uma série de clichês que a maioria não sabe o que significa. Só reproduzem os conteúdos recebidos em massa no seu whatsapp.
Já quero que o dia 30 de outubro chegue logo e, ao fim deste dia, o resultado seja a eleição de Lula. Desejo que o resultado seja respeitado sem brigas. Que comece um tempo de esperança. De menos ódio e mais ouvir. Uma luz no fim deste túnel terrível que o nosso País se encontra.
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