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União Brasil e PP lançam 'superfederação' com maior bancada na Câmara e quase 1,4 mil prefeitos

  • Foto do escritor: Pra Começo de Conversa
    Pra Começo de Conversa
  • 29 de abr.
  • 3 min de leitura





O União Brasil e o Progressistas (PP) anunciaram oficialmente nesta terça-feira (29) a criação de uma federação partidária entre as duas legendas. A aliança será chamada de União Progressista e deve ser registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao longo dos próximos meses – com validade já para 2026.


A federação reunirá a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos e as maiores fatias de recursos públicos para financiamento de campanhas e custeio de despesas partidárias.


As tratativas entre União e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da "superfederação" nas campanhas de 2026.


Internamente, membros das siglas defendem que a federação discuta — mais à frente — a presença da União Progressista no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Também dizem que a aliança precisará decidir se apoiará candidaturas a presidente em 2026. E se mantêm a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), ao Planalto.


As federações partidárias são um modelo de aliança que une duas ou mais siglas. Pelas regras, as legendas passam a atuar como uma só por, no mínimo, quatro anos.

Também deve haver alinhamento nas campanhas — ou seja, a federação deve caminhar de forma unificada nas disputas, definindo conjuntamente as candidaturas.


Comando interno


O presidente nacional do União Brasil, Antonio de Rueda, anunciou na noite de segunda (28) que a "superfederação" terá um comando compartilhado em seus primeiros meses.

A presidência será compartilhada entre Rueda e o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI) — sem hierarquia estabelecida. Em dezembro deste ano, um comandante único deverá ser eleito pela União Progressista.


Ao longo das próximas semanas, dirigentes afirmam que os partidos passarão a se debruçar sobre o estatuto do arranjo. Nesta fase, deverá ficar mais clara a divisão de comando e as instâncias da aliança — pontos que registram as maiores divergências entre membros dos partidos. O documento terá de ser aprovado internamente por cada sigla, em convenções partidárias.


Com o estatuto em mãos, a federação poderá dar entrada no registro da aliança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda não há data para que isso ocorra.


A 'superfederação' em números


As tratativas entre União Brasil e PP são acompanhadas de perto por outros dirigentes partidários, que tentam projetar o tamanho do impacto da aliança nas campanhas de 2026.


A "superfederação", como tem sido chamada por lideranças de outros partidos, teria direito a receber a maior fatia, entre os 29 partidos registrados pelo TSE, do fundo público de financiamento de campanhas.


Levando em conta os valores distribuídos em 2024, uma eventual federação entre PP e União faria jus a quase R$ 1 bilhão em recursos públicos.

União Progressista em números:


  • 109 deputados federais — maior bancada na Câmara dos Deputados

  • 14 senadores — empatando com as maiores bancadas dentro do Senado (PL e PSD)

  • quase 1,4 mil prefeitos em todo o país — maior número de prefeituras, superando o PSD (889)

  • seis governadores — à frente de todos os outros partidos

  • R$ 953,8 milhões em fundo eleitoral (números de 2024) — maior fatia da distribuição e R$ 67 milhões a mais do que o segundo colocado, o PL

  • R$ 197,6 milhões em fundo partidário (números de 2024) — maior volume de recursos, superando o PL


Fonte: G1


 
 
 

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