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Tarifaço de Trump: taxas de 50% contra o Brasil entram em vigor nesta quarta-feira

  • Foto do escritor: Pra Começo de Conversa
    Pra Começo de Conversa
  • há 20 horas
  • 2 min de leitura




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Entram em vigor nesta quarta-feira (6) as tarifas de importação de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira (30) um decreto que impõe uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando o total para 50%. A medida, no entanto, prevê uma longa lista de exceções como suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos.


Segundo a Casa Branca, o decreto foi adotado em resposta a ações do governo brasileiro que representariam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”.


O anúncio oficializou o percentual mencionado pelo republicano em carta enviada a Lula neste mês e afirma que a ordem executiva foi motivada por ações que “prejudicam empresas americanas e os direitos de liberdade de expressão de cidadãos americanos”, além de afetar a política externa e a economia do país.


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é citado no texto como responsável por “ameaçar, perseguir e intimidar milhares de seus opositores políticos, proteger aliados corruptos e suprimir dissidências, frequentemente em coordenação com outros membros do STF”.


Longa lista de exceções

A lista de quase 700 produtos que não serão sobretaxados foi divulgada juntamente com o decreto oficial assinado por Trump e inclui suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e determinados tipos de metais e madeira. VEJA OS DESTAQUES AQUI.

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Infográfico - Lista de isenções ao tarifaço de Trump — Foto: Arte/g1


Negociações travadas

As negociações entre Brasil e EUA para tentar reverter a tarifa de 50% imposta por Trump a produtos brasileiros seguem travadas. Apesar de Trump ter dito na última sexta-feira (1º) que o presidente brasileiro pode ligar para ele "quando quiser".


Nesta terça-feira (5), Lula afirmou que o Brasil continua disposto a negociar, mas vê pouco espaço para algum recuo americano.


Lula também informou que o governo está finalizando um plano de contingência para ajudar empresas brasileiras afetadas.


Mesmo com a pressão pela abertura de um canal direto com Trump, auxiliares de Lula afirmam que o Planalto só quer uma ligação entre os dois presidentes quando estiver claro o que pode ser negociado. A preocupação é evitar um contato mal planejado que possa encerrar de vez o diálogo com os americanos.


As expectativas para uma negociação diminuíram ainda mais no domingo (3), após o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, declarar que é "improvável" que qualquer acordo com outros países seja firmado nos próximos dias.


Apesar disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que terá uma reunião com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, ao longo desta semana. No entanto, o encontro ainda não foi agendado.


A ideia, segundo o ministro, é de que a conversa sirva como uma preparação para um possível encontro entre Lula e Trump.


Fonte: Portal G1

 
 
 

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